Comissão Própria de Avaliação (CPA)

“Analisar e apreciar por meio de processo contínuo e pactuado o cumprimento da missão institucional”

Apresentação

A Autoavaliação Institucional da UNIG, implementada desde 1993, desenvolve um modelo de avaliação interna que incorpora as diretrizes do MEC às práticas de planejamento já consolidadas na Universidade. Este modelo tem permitido conhecer a realidade da instituição, com objetivo de refletir sobre diferentes dimensões de seu cotidiano e elaborar um plano estratégico que possibilite aperfeiçoar os indicadores de qualidade do ensino a partir do diagnóstico de seus pontos fortes e fracos.

Constituição da comissão

Ricardo Marciano dos Santos
Coordenador da CPA

Simone Christina Rebello Barros 
Representante do Corpo Docente

Lais Rocha Cidade
Representante do Corpo Discente

Elaine de Oliveira Coutinho
Representante Técnico- Administrativo

Emanoele Freitas Silva
Representante da Sociedade Civil Organizada

Lindinei Rocha Silva
Representante Egresso

Charbelle Silva Ganimi
Secretária

Izabel Cristina Alfradique Carpi
Coordenadora

Wagner Luiz Ferreira Lima
Representante do Corpo Docente

Raysa Fontes Martins
Representante do Corpo Discente

Samuel Silva Freitas
Representante do Corpo Técnico- Administrativo

Carlos Alberto Malta Carpi
Representante da Sociedade Civil Organizada

Tiago Andrade Muniz Terra
Representante dos Egressos

Campanhas de divulgação

Sobre a CPA

Durante muito tempo a Autoavaliação foi vista com desconfiança, como um instrumento de poder controlador. Também havia os que pensavam-na como um preciosismo tecnicista, sem real proveito para os que atuam no dia-a-dia. Bem poucos conseguiam vislumbrá-la como um processo não ameaçador, capaz de prover informações úteis para nortear a direção, saber se estamos no caminho.

Pode-se afirmar que atualmente na UNIG a visão é diferente . A experiência em avaliação está amadurecendo. Paulatinamente vai fazendo parte da cultura institucional. É obvio que ainda há muito por fazer, todavia, é incontestável que já se pensa a Autoavaliação como uma espécie de reflexão sobre a Universidade e seu papel. Uma necessidade conjuntural e ética de todo corpo acadêmico.

Busca-se hoje uma avaliação que vá além da coleta de informações e medidas, e introduza a prática reflexiva, visando à emancipação. A adoção do processo de negociação dos valores produzidos, à luz do agir comunicativo de HABERMAS (1989), mostra-se um rico meio de tratar questões sob diferentes pontos de vista, permitindo o crescimento de todas as pessoas envolvidas.

Levando-se em conta que a prática avaliativa constitui condição indispensável à manutenção da qualidade e, portanto, sobrevivência de qualquer instituição, justifica-se a realização da Autoavaliação da UNIG, tendo em vista a participação da comunidade em sua elaboração, bem como a consciência de seus gestores acerca da abrangência do seu conceito, dos seus objetivos e de sua obrigatoriedade conjuntural e legal. Ademais, também funciona como instrumento que espelha a realidade institucional, com vistas à prestação de contas às comunidades externa e interna; pois, além de garantir o levantamento de informações confiáveis e evidências adequadas da efetividade do processo institucional que assegurem uma análise fidedigna da realidade, propõe diretrizes para a melhoria das ações.

A Autoavaliação Institucional da UNIG, implementada desde 1993, desenvolve um modelo de avaliação interna que incorpora as diretrizes do MEC às práticas de planejamento já consolidadas na Universidade. Este modelo tem permitido conhecer a realidade da instituição, com objetivo de refletir sobre diferentes dimensões de seu cotidiano e elaborar um plano estratégico que possibilite aperfeiçoar os indicadores de qualidade do ensino a partir do diagnóstico de seus pontos fortes e fracos.

Todo o processo da AI é coordenado pela Comissão Própria de Avaliação (CPA), seus resultados fornecem uma visão de como a comunidade universitária percebe a instituição, suas potencialidades e pontos que requerem melhorias, servindo, portanto, como insumo para as ações de planejamento.

O processo de Autoavaliação Institucional da UNIG é uma conquista de todo corpo social da universidade, visto que neste processo se reflete sobre a própria universidade e atuação de seus agentes. A Autoavaliação já se tornou um evento no qual a mobilização dos dirigentes, funcionários, professores e estudantes compartilham suas perspectivas, tendo como base o ano corrente. Neste processo, a CPA, contando com o auxílio de diversos setores da universidade, planeja e organiza o modus operandi da AI a cada ano.

A Autoavaliação Institucional da UNIG é um processo que busca fazer um levantamento quanti-qualitativo das atividades e serviços oferecidos, por meio do levantamento de dados estatísticos e de sua análise por toda comunidade acadêmica, visando seu aperfeiçoamento. Como toda atividade gestada em uma coletividade, estão envolvidos aspectos ideológicos, políticos, econômicos, culturais. Nesta perspectiva, a própria concepção da Autoavaliação Institucional está baseada nos processos internos, configurados com padrões próprios da universidade. Os princípios que orientam a AI têm como base seus objetivos fundamentais de autorreferência, autoanálise e autodesenvolvimento. Na elaboração dos instrumentos da Autoavaliação foram levadas em consideração as “Orientações Gerais para o Roteiro da Auto-avaliação das Instituições” proposto pela Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES).

No trabalho desenvolvido pela CPA da UNIG, a comunidade é convidada a contribuir em todas as etapas da Autoavaliação, desde a elaboração do projeto até a discussão e aplicação dos resultados em um processo de autoanálise, que coleta, analisa e emite pareceres frente às informações apuradas por meio de questionários, entrevistas, discussões. O modelo de análise é sócio-qualitativo, no qual professores, alunos, funcionários e gestores se unem com um só propósito: construir uma UNIG que reflita os anseios de seus partícipes e da sociedade.

O Governo atual implantou o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), com os objetivos de melhoria da qualidade na educação superior e orientação da expansão, respeitando a diversidade, a autonomia e a identidade das instituições.

SINAES está composto por três pilares:

  • Avaliação Institucional (AVALIES), composta de duas etapas:
    • Autoavaliação – coordenada por uma comissão nomeada pela Instituição de Ensino, denominada Comissão Própria de Avaliação (CPA).
    • Avaliação Externa realizada pelo INEP, segundo diretrizes estabelecidas pelo CONAES.
  • Avaliação dos Cursos de Graduação (ACG) avalia os cursos de graduação por meio de instrumentos e procedimentos que incluem visitas in loco de comissões externas.
  • Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) aplica-se aos estudantes do final do primeiro e do último ano do curso.

São instrumentos complementares que integram o SINAES:

  • Autoavaliação
  • Avaliação externa
  • ENADE
  • Condições de Ensino
  • Instrumentos de Informação – Censo e Cadastro.

A CPA está prevista no art. 11 da Lei nº 10.681, de 14 de julho de 2004, com a atribuição de coordenação dos processos internos de avaliação institucional, de sistematização e de prestação de informações solicitadas pelo INEP.

A autoavaliação é uma etapa do processo de avaliação institucional, que será complementada pela avaliação externa in loco. Ela será coordenada pela CPA, que tem autonomia em relação aos conselhos superiores e aos demais órgãos colegiados existentes na UNIG.

A autoavaliação institucional tem caráter educativo propriamente dito, de natureza formativa, na busca da qualidade melhora e de autorregulação, visando compreender a cultura e a vida de UNIG em suas múltiplas manifestações, e também de regulação, com o intuito de oferecer elementos para supervisão e fiscalização do Estado.

CPA da UNIG foi criada, vinculada à Reitoria, através da Resolução CONSUN nº 195/2004, de 1 de junho de 2004, e tem a atual constituição, por meio da Portaria GR nº 025/2017(Campus I) e Portaria GR nº 006/2015(Campus V).

Com o pressuposto de que qualquer ato tem conotação histórica e, consequentemente, contextualizada, deve-se descrever o estado de arte da avaliação institucional na UNIG, desde seus primórdios até os dias de hoje.

As atividades da instituição tiveram início em 1970, com a criação da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Nova Iguaçu, primeira unidade de ensino superior na região da Baixada Fluminense. Tal pioneirismo deu-se com a implantação dos cursos de Letras, Matemática, Física, Ciências Biológicas e Pedagogia.

Quatro anos após, em 1974, com a quase totalidade dos cursos iniciais, já reconhecidos, ocorreu a implantação da Faculdade de Direito, atendendo às mais legítimas aspirações da comunidade iguaçuana.

Em 1973 foi registrada a Sociedade de Ensino Superior de Nova Iguaçu – SESNI, mantenedora da futura UNIG.

Em 1975 foi criada a Faculdade de Ciências Médicas de Nova Iguaçu, que representou passo decisivo para o enfrentamento dos graves problemas de saúde da população local.

Em 1990 ficaram constituídas as Faculdades Unificadas de Nova Iguaçu.

A Universidade Iguaçu – UNIG – foi constituída pela transformação das Faculdades Unificadas de Nova Iguaçu em instituição universitária e reconhecida pela Portaria MEC nº 1318, de 16 de setembro de 1993.

A Avaliação Institucional inicou-se em 1994, logo após a publicação do Documento Básico do PAIUB, que definia a metodologia básica a ser adotada pelas universidades na implantação do processo avaliativo.

Em 1995, pela Portaria GR nº 082/95, de 20 de março de 1995, foi designada a Comissão de Avaliação Institucional – COMAVI. Atualmente denominada CODAI.

Em 1998, em caráter de pré-teste, foi realizado um levantamento sobre o primeiro semestre de 1997, contando com a opinião de professores, funcionários, alunos e ex-alunos a respeito da situação da UNIG. Este levantamento contribuiu para a definição de metas e estratégias do Plano de Desenvolvimento Institucional e para o aperfeiçoamento do processo avaliativo.

No segundo semestre de 1999, foi realizada a primeira auto-avaliação institucional. O Relatório da Avaliação Institucional foi divulgado à comunidade acadêmica durante o primeiro semestre de 2000.

A partir de 2003, com a introdução do modelo de gestão participativa, por iniciativa da Reitoria, mais um ciclo do Processo de Avaliação Institucional foi iniciado. Houve mudanças significativas no projeto inicial com a instituição dos Fóruns de Avaliação Institucional, pela participação de todos os integrantes do corpo social da instituição. Cada indicador e instrumento foram discutidos e legitimados em construção coletiva.

Os que conhecem o processo de avaliação institucional podem dimensionar o caminho a ser percorrido para o desenvolvimento de uma cultura de avaliação. Todas as etapas são construídas de modo dialético e gradativo, mas não fragmentário, porquanto avaliar é também conhecer para transformar. É importante que todos os integrantes da comunidade tenham o pertencimento do processo de avaliação e possam avaliar a necessidade de agir sobre seus resultados.

Pelo exposto acima, a UNIG sempre reconheceu a importância da avaliação como um processo, por meio do qual a Instituição busca atingir, de forma mais eficiente e efetiva, o conhecimento de sua dinâmica, de seu modo de inserção na sociedade. Conseqüentemente, subsidiar a sua permanente reconstrução como instituição comprometida com o espaço social que ocupa.

Com a aprovação, pela Resolução CONSEPE nº 158/2003, do novo PDI – 2004/2013, diretriz maior da UNIG, e em função da Lei n° 10.861, de 14 de abril de 2004, que institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), deu-se inicio ao processo de análise/reflexão para a construção coletiva do novo projeto de auto-avaliação.

Outras informações

ANO DE 2022

  • Projeto de autoavaliação institucional
  • Entrega e Disponibilidade de relatório da autoavaliação 20221
  • Divulgação do Relatório para comunidade

 


 

ANO DE 2021

Fevereiro / março

  • Produção de relatório Geral
  • Publicação de Relatório para comunidade

 

Abril a junho

  • Análise de dados da autoavaliação Institucional ano base 2020
  • Situação COVID estratégias adotadas por conta da pandemia.

 

Agosto

  • Análise de formulários para desenvolvimento de instrumento de coleta de dados tendo como base percepção acadêmica e sugestões de 2020
  • Divulgação de Processo de Autoavaliação de 2021 (EAD)

 

Setembro

Processo de autoavaliação institucional (EAD)

  • Divulgação de Processo de Autoavaliação de 2021 (Presencial)

 

Outubro a novembro

  • Processo de autoavaliação institucional (PRESENCIAL)

 


 

ANO DE 2020

Fevereiro / março

  • Produção de relatório Geral
  • Publicação de Relatório para comunidade

 

Abril a junho

  • Análise de dados da autoavaliação Institucional ano base 2019
  • Situação COVID estratégias adotadas por conta da pandemia.

 

Agosto

  • Análise de formulários para desenvolvimento de instrumento de coleta de dados tendo como base percepção acadêmica e sugestões de 2019

 

Setembro

  • Divulgação de Processo de Autoavaliação de 2020

 

Outubro a dezembro

  • Execução da autoavaliação para toda comunidade

 


 

ANO DE 2019

Fevereiro

  • Desenvolvimento de relatório geral

 

Janeiro

  • Planejamento

 


 

ANO DE 2018

Dezembro

  • Análise de dados

 

Novembro

 

Outubro

  • Início da 3ª etapa da coleta de dados da Avaliação Institucional 2018 para os discentes.
  • Agendamento dos laboratórios de Informática para a realização da Coleta de Dados da Avaliação Institucional.
  • Sensibilização do Corpo Social da UNIG para participação da Avaliação Institucional 2018.

 

Setembro

  • Início da 2ª etapa da coleta de dados da Avaliação Institucional 2018 para os docentes.
  • Capacitação para o preenchimento do questionário da Avaliação Institucional 2018 dos funcionários do setor de Conservação.
  • Sensibilização do Corpo Social da UNIG para participação da Avaliação Institucional 2018.

 

Agosto

  • Início da 1ª etapa da coleta de dados da Avaliação Institucional 2018 para a pós-graduação, funcionários e coordenadores de curso.
  • Sensibilização do Corpo Social da UNIG para participação da Avaliação Institucional 2018.

 

Julho

  • Recesso.

 

Junho

  • Participação da CPA nas reuniões sobre o processo de Recredenciamento da IES.
  • Implementação das alterações no sistema de coleta e análise de dados da Avaliação Institucional 2018 pelo Núcleo de Informática.

 

Maio

  • Reunião com o Departamento de Marketing para definir a campanha para divulgação da Avaliação Institucional 2018.
  • Participação da CPA nas reuniões sobre o processo de Recredenciamento da IES.
  • Elaboração do Projeto de Avaliação Institucional 2018.

 

Abril

  • Reunião com o Núcleo de Informática sobre a implementação da coleta de dados da Avaliação Institucional 2018.
  • Elaboração do Projeto de Avaliação Institucional 2018.
  • Participação da CPA nas reuniões sobre o processo de Recredenciamento da IES.

 

Março

  • Postado no e-mec Relatório Parcial de Avaliação Institucional de 2017.
  • Elaboração do Relatório da Avaliação Institucional 2017.

 

Fevereiro

  • Divulgação dos resultados da Avaliação Institucional 2017 para realização dos Círculos Dialéticos pelas Coordenações de Curso e Setores Administrativos.

 

Janeiro

  • Recesso